Projeto Wellness — Ironhack

Nicolly Dario
4 min readApr 6, 2021

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Recebemos um Briefing vindo do Instituto Nacional Wellness onde nos foi proposto desenvolver uma plataforma responsiva que fizesse com que as pessoas pudessem de adaptar e manter uma rotina voltado ao bem-estar.

Tivemos a escolha de focar em uma das 5 categorias que se relacionassem com bem estar e focar em refletir uma imagem moderna e nova.

Acima estão listadas as cinco categorias de bem estar que poderíamos escolher

Desk Research e Entrevistas

Começamos por pesquisar sobre as 5 categorias ditas anteriormente, entendemos que algumas se encaixavam na outra, por exemplo programas de dieta com programas fitness (já que ambas se relacionam com saúde física).

Aproveitando que era de nossa escolha focar em uma das cinco características, decidimos de início focarmos na área de saúde física.

Começamos a realizar entrevistas para entendermos sobre o comportamento e experiências do usuário. Descobrimos que bem-estar é um tópico essencial para todos os entrevistas, eles enxergavam os 5 pilares como igualmente importantes, contudo, se sentem desmotivados ao darem continuidade às práticas de bem-estar.

A maioria fazia uso de aplicativos fitness e concordaram que era uma maneira prática e muito acessível, contudo, sentiam falta de dinamismo. Pela falta de estímulo para terem uma continuidade, acabavam desistindo e abandonando o aplicativo.

E algo curioso aconteceu, alguns dos entrevistados comparavam bastante sobre como ficavam mais engajados com aplicativos de jogos diversos, diferente de como se sentiam com aplicativos fitness.

A imagem mostra, de maneira resumida, as respostas destaques das nossas entrevistas com usuários

Em uma entrevista com um profissional da saúde física ,aprendemos que profissionais da área acham útil aplicativos do gênero mas, não substituem os profissionais da área e funciona muito bem como uma agenda ou incentivo quando existe uma continuidade por parte do usuário.

A imagem mostra, de maneira resumida, as respostas destaques das nossas entrevistas com profissionais da área de saúde

Conforme recebíamos nossos resultados, continuamos também a realizar mais pesquisas de mesa sobre insights que surgiam junto dos mesmos.

Um dos insights que nos levaram à nossa possível solução

Após a pesquisa e entrevistas, fizemos um mapa de empatia para melhor entendermos a dor do usuário e criarmos uma persona para representar nosso usuário médio.

Persona

Nossa usuário médio é representado pelo Louie, um Millenial, ele acha fundamental práticas de bem-estar e acredita que seria interessante um aplicativo divertido, dinâmico e com conteúdos informativos que o incentive na continuidade das práticas.

Fizemos um User Journey para entendermos onde ele estava encontrando dificuldades para que pudéssemos definir melhor nosso problema e possível solução.

O ciclo que a imagem mostra é muito frequente hoje em dia, é um resumo que vai da vontade de começar a melhor o próprio bem estar até a falta de estímulo na continuação e finalmente a desistência da prática.

Com isso, definimos nosso problema:

Definição de problema

E logo após um problema, vêm uma possível solução:

Hipótese de Solução

Claramente não acaba por aqui, ainda postarei como conseguimos colocar isso em um protótipo e o final de todo esse trajeto.

Gostaria de compartilhar um aprendizado muito interessante durante toda essa pesquisa, o que vemos aqui é um problema que muitos da área da tecnologia enfrentam hoje em dia, muitas vezes não é nosso projeto, aplicativo ou produto que está “falhando” ou que pode estar “faltando algum feature” nele.

Muitas vezes, nosso próprio público pode ser nosso problema principal.

Em tempos onde tudo está mais prático e mais acessível (com suas exceções), precisamos entender que nosso papel, como seres humanos, é desafiarmos nós mesmos à sairmos da zona de conforto.

A tecnologia pode nos auxiliar, mas somos apenas nós que faremos a diferença em nosso processo de amadurecimento e melhora individual.

Obrigada pela leitura!

TO BE CONTINUE

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